Ainda na sessão desta terça-feira, 12/4, os vereadores derrubaram veto do prefeito Valdomiro Lopes (PSB) a artigo que estende para os servidores inativos e pensionistas da Câmara a correção salarial de 10,64%, índice registrado pelo IPCA no acumulado dos últimos 12 meses.
Durante a votação deste veto parcial, vereadores como Celi Regina (PT) e Renato Pupo (PSD) cobraram do prefeito que o mesmo índice seja aplicado aos vencimentos dos servidores do Executivo, que até o momento não tiveram a correção salarial.
Já o projeto do vereador Paulo Pauléra (PP) que estende para a Guarda Municipal a possibilidade da adoação da chamada atividade delegada, que permite a realização de trabalho extra em horários de folga, foi adiado a pedido de Jean Charles (PMDB). Para o vereador, existe risco de prejuízo para os policiais militares que já prestam o chamado "bico legalizado." "Por isso precisamos discutir melhor essa proposta."
Pauléra alega que a atividade delegada é uma maneira de melhor remunerar os guardas, que não podem realizar horas extras.
Outros projetos aprovados nesta terça-feira, quanto à legalidade, são de Márcio Larranhaga (PSC): um que pretende proibir secretários de acumularem cargos - como acontece atualmente na Defesa Civil e Serviços Gerais, ambas ocupadas pelo coronel aposentado Ivano Pedro Rodrigues Filho -, e outro que obriga novos condomínios, com mais de 500 moradias, a construir postos de saúde, escolas e creches.
A tribuna livre foi ocupada pelo deputado estadual João Paulo Rillo (PT), que saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra o impeachment, previsto para ser votado nesta domingo (17).
Comunicação/Câmara Municipal
Publicado em: 01/01/0001 00:00:00
Publicado por: Imprensa