Vereador Paulo Pauléra (PP) encaminhou ofício à Secretaria de Trânsito de Rio Preto com questionamentos ao secretário Aparecido Capello sobre quais critérios foram adotados para a instalação de radar de velocidade no final do viaduto da avenida Murchid Homsi, sentido Represa Municipal para o bairro.

De acordo com o vereador, pode ter havido alguma falha de engenharia, uma vez que, em apenas um mês, o aparelho aplicou cerca de 6 mil multas. Além disso, Pauléra entende que o aparelho, naquele local, pode não ser necessário, já que, além de ser uma avenida expressa, não existem escolas ou hospitais por perto.

Além do requerimento com os questionamentos, Pauléra apresentou projeto de lei, aprovado na sessão da última terça-feira (15/9), projeto que proíbe radares a menos de 5 metros de postes, totens e placas de trânsito. Objetivo é evitar "pegadinhas" a motoristas.

Confira, abaixo, a íntegra do requerimento de Pauléra:

"Tendo em vista a aprovação na 34ª sessão ordinária do projeto de minha autoria que dispõe sobre os radares assim como as matérias veiculadas na mídia local nos últimos dias sobre os equipamentos, requeiro do secretário de trânsito, de nossa cidade, Dr. Aparecido Capello, informações sobre o aparelho instalado no final do viaduto que liga a avenida Lino Seixas Ribeiro à avenida Murchid Homsi. Somente no mês de agosto foram aplicadas mais de 6 mil multas no local e, sobre isso, gostaria de saber:

1 – o que levou à instalação do aferidor de velocidade no respectivo trecho?

2 – qual o número de acidentes ocorridos no local para justificar sua respectiva instalação?

3 – o que diz estudo desenvolvido pela Secretaria de Trânsito, Transportes e Segurança referente à velocidade ideal para tal área?

4 – Durante toda a extensão da avenida Murchid Homsi a velocidade permitida para os motoristas é de 60km/h. Por qual motivo a mesma é alterada para 40km/h assim que os condutores se aproximam do equipamento fiscalizador?

5 – Existe a possibilidade de mudança do radar, já que muitos motoristas o consideram como uma “pegadinha” pelo fato de o mesmo estar escondido?"

 

 

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