A Comissão Especial de Inquérito que investiga violação de direitos trabalhistas e a qualidade dos serviços prestados por empresas terceirizadas pelo município recebeu ouviu novos depoimentos de funcionários efetivos da prefeitura.
Na tarde desta segunda-feira, Renato Okamura Finato, fiscal de contratos da secretaria de Educação; Ariane do Nascimento Carareto, Gestora de contratos da secretaria de Educação; e Pedro Sergio Romeiro, fiscal da secretaria de Trânsito; prestaram esclarecimentos ao grupo de vereadores.
Entre as denúncias apuradas, está a queixa dos funcionários da GoldCare, que foram responsabilizados por arcarem com os custos de cursos de capacitação que, segundo edital de contratação, deveriam ser pagos pela empresa. Também estão sendo investigadas notas fiscais de malhas de ferro utilizadas em um contrato para realização de sarjetão apresentadas por Sidenir Martins da SMS Serviços de Limpeza e Obras Eireli.
A ausência do secretário municipal de Serviços Gerais, Ulisses Ramalho de Almeida, foi criticada pelo presidente da CEI, João Paulo Rillo (Psol). “Apesar das férias de suas atribuições, a convocação deveria ter sido respeitada. Por isso será intimado novamente”, pontuou.
Também fazem parte da Comissão o relator Rossini Diniz (PL), Anderson Branco (PL) e Pedro Roberto (Patriota),
Todos os depoimentos são transmitidos ao vivo pela TV Câmara e ficam disponíveis no site www.riopreto.sp.leg.br e no canal da emissora no YouTube.
Sexta-feira
Na sexta-feira, dia 04 de fevereiro, a CEI das Terceirizadas também realizou duas reuniões para oitivas. Pela manhã foi ouvida a empresária Tatiana Ferreira, que procurou a comissão de inquérito pra informar que a assinatura do pai dela, já falecido, em documentos apresentados pela empresa SMS, poderia ser falsa. Ela não reconhece a assinatura e afirma que foi realizado um empréstimo em nome do pai, para custear os trabalhos da empresa terceirizada que não foi pago. No período da tarde foi ouvido José Flávio Correa, que foi gerente administrativo da SMS até janeiro de 2021. Flávio explicou em seu depoimento que a empresa de Sidenir Martins não cumpriu com as obrigações trabalhistas com ele e que não foi dada baixa em sua carteira de trabalho. Na sequência o próprio Sidenir Martins seria ouvido pelos membros da CEI, mas não compareceu e não apresentou justificativa. Encerrou a rodada de depoimentos, o pregoeiro da Prefeitura de São José do Rio Preto, Vanderlei de Souza, que trouxe esclarecimentos sobre o processo licitatório do Poder Executivo Municipal.
Publicado em: 07/02/2022 00:00:00
Publicado por: Imprensa