A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga as empresas terceirizadas contratadas pelo município colheu o depoimento do empresário Wagner  William de Oliveira Panha, proprietário LM Serviços de Agenciamento de Mão de Obra Ltda sobre reclamações apresentadas por trabalhadores, como atrasos em pagamento de verbas trabalhistas, falta de equipamentos de proteção individual (EPI), transferências de locais de trabalho e escalas de trabalho. Os questionamentos foram feitos pelo presidente da CEI, João Paulo Rillo (PT) e pelo membro Pedro Roberto (Republicanos).

Panha negou todas as supostas irregularidades relatadas pelos vereadores da CEI. Disse que os atrasos em pagamentos estão sendo regularizados, os que ainda não foram feitos seriam de responsabilidade da Prefeitura, que entrega rotineiramente os EPIs exigidos, como camisas, calças e botas, e que as transferências que promoveu de locais de trabalho foram a pedido da própria Administração. "Quando pedem uma transferência de algum colaborador por escrito, não tenho o que fazer, posso até ser penalizado", afirmou. Ele disse ainda que tem documentado e assinado todos os recibos de entrega dos EPIs. Disse ainda que suposto atraso na segunda parcela do 13ª será feito hoje.

Os vereadores requisitaram então todos os documentos que comprovariam a versão de Panha, como os recibos de pagamento, de entrega dos EPIs, dos pedidos de transferência de trabalhadores bem como as escalas de motoristas 12x36. A LM mantém cerca de 10 contratos com o município, segundo o empresário, em postos como motorista, operadores de máquina, coveiros entre outros.

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