A secretária municipal de Educação, Fabiana Zanquetta de Azevedo, participou na tarde desta terça-feira (19/01), no Plenário da Câmara, de uma conversa com os vereadores sobre a volta às aulas em São José do Rio Preto. A secretária foi convidada pela Frente Parlamentar de Acompanhamento das Ações de Combate à Covid 19 da Câmara de São José do Rio Preto para falar sobre a retomada das aulas e os protocolos de higiene e segurança no retorno dos alunos, além de professores e demais servidores da Educação.

O presidente da Frente Parlamentar, vereador Pedro Roberto (Patriota), conduziu a conversa e foi assessorado pelos vereadores Bruno Moura (PSDB) e Robson Ricci (Republicanos), que fazem parte do eixo de Educação da Frente Parlamentar. A reunião foi transmitida ao vivo pela TV Câmara. Também estavam presentes os vereadores Odélio Chaves (PP), Jean Charles (MDB),  Karina Caroline (Republicanos), Peixão (MDB), João Paulo Rillo (Psol) e Jorge Menezes (PSD).

Zanquetta deu detalhes sobre como estão as tratativas para a retomada das aulas em Rio Preto, que devem seguir regras rígidas sanitárias e pedagógicas, com protocolos de segurança para os gestores de educação, professores e alunos, como ocupação máxima de 25% das salas e distanciamento de ao menos 1,5 metro. “A retomada deve ser voluntária e gradual, sem atropelar o momento e sem quebrar o vínculo de confiança entre os munícipes e a administração pública”, explicou. A secretária disse ainda que os pais devem aprovar o retorno presencial dos filhos para a escola.

A previsão é que os professores retornem ao trabalho no dia 27 de janeiro e que as aulas - sejam presenciais ou remotas - comecem dia 1 de fevereiro, assim como a rede estadual. O vereador João Paulo Rillo discordou da posição da secretária e disse entender que não há "a menor condição de haver retorno presencial nesse momento".

A secretária também foi questionada sobre a convocação de professores aprovados em concurso. Disse que é preciso primeiro superar a crise gerada pela pandemia de Covid e, conforme houve demanda, os aprovados podem começar a ser convocados. "O que está acontecendo com os professores é uma desumanidade. Queremos uma solução", disse um dos aprovados representando o grupo de professores que aguardam convocação.

Sobre a pandemia e necessidade de afastamento de professores, ela disse que atualmente 57 professores estão afastados por possuírem mais de 60 anos (idade de risco) e outros 500 que declararam possuir alguma comorbidade, que ela diz que será apurado no momento em que forem chamados para voltar ao trabalho. "Vai ser investigado para saber se pode ou não voltar."

O presidente da Associação dos Trabalhadores na Educação, Fabiano de Jesus, relatou problemas como falta de itens de higiene, como álcool, nas escolas, além de janelas que não abrem, e pediu que os pais visitem as escolas de seus filhos. "Não tem condições sanitárias de voltas às aulas."

A secretária disse que está tomando pé dessa situação mas que são problemas que vêm de anos e que não é possível resolver tudo imediatamente. "Não dá para afirmar que são todas as escolas nessa condição. Tem alguns problemas, mas serão observados dentro de um plano de ação."

Trabalho

Na última sexta-feira (15/01), a Frente Parlamentar recebeu o secretário de Saúde, Aldenis Borim, que explicou as ações do município no combate à pandemia e na próxima sexta-feira (22/01), a Frente vai receber o secretário de Trânsito, Amaury Hernandes, para falar, às 11 horas, no Plenário, sobre as medidas de prevenção no transporte público e problemas de lotação nos ônibus.

Comunicação/Câmara Municipal

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