Câmara sedia segunda edição de Viver com Parkinson

Profissionais e parkisonianos falaram a respeito da doença e suas implicações


27 de abril de 2022 - Categoria: Notícias da Câmara


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A escola do legislativo realizou na tarde desta quarta-feira (27/04) o evento Viver com Parkinson, no plenário da Câmara. Com a finalidade de esclarecer dúvidas a respeito da doença e conscientizar a população a sobre do tema, o psicanalista Luciano Alvarenga, a neurologista Marina Mamede, a fisioterapeuta Elaine Goes, o neurocirurgião Carlos Rocha e o ativista Marcelo Nobile falaram sobre tratamentos e vivências de pacientes com a doença. Essa foi a segunda edição do evento realizado pela primeira vez em 2019.

Uma das idealizadoras do evento, Maria Izipato, foi diagnosticada com Parkinson precoce e ressaltou a importância de se abordar o assunto. "Agradeço à Câmara pelo espaço, principalmente na pessoa do presidente Pedro Roberto que em 2019 nos abriu esta casa para o primeiro evento Viver com Parkinson."

O presidente da Câmara afirmou que é primordial promover discussão e avançar na questão de políticas públicas para atender a população. "Já pensamos em um programa de divulgação de informações que seria implantado nas unidades de saúde a fim de orientar a todos a respeito da doença de Parkinson. Vamos estudar essas questões e propor leis para melhorar a qualidade de vida de todos os que têm a doença", disse Pedro Roberto.

O psicanalista Luciano Alvarenga frisou a importância de se cuidar da saúde psíquica para lidar com diagnóstico e vivência com a doença. "Existe uma relação entre rigidez comportamental e o Parkinson. Fazer análise liberta as pessoas do passado para viver bem no presente, estamos aqui para dizer que a vida não acaba com um diagnóstico, mas que é possível ter qualidade de vida e realização pessoal, independente da doença".

A neurologista Marina Mamede fez colocações a respeito do Parkinson, com base em aula preparada para os alunos na faculdade em que dá aulas, a fim de esclarecer aspectos fisiológicos. De acordo com a médica, é necessário manter hábitos saudáveis de alimentação e sono, além de praticar atividades físicas para garantir qualidade de vida aos parkisonianos. "A parte médica é apenas uma a ser considerada. Todos precisamos buscar formas de ter uma vida saudável por meio de interação social, diversão e, em primeiro lugar, manter a fé, se não em Deus, na vida, em um propósito."

Sobre a importância da constante prática de atividades físicas por parte dos pacientes com Parkinson, a fisioterapeuta Elaine Goes, frisou como parte essencial do tratamento. "Não trazem a cura, mas, certamente, são meios de controlar os sintomas, promovendo autonomia e manutenção da qualidade de vida. Trazem autoestima e alegria."

Quando medicamentos e terapias tradicionais deixam de funcionar no controle dos sintomas, o neurocirurgião Carlos Rocha, apontou a cirurgia como uma opção.

"Há pessoas que, num longo prazo, terão dificuldades de ajustes com os medicamentos, o que pode gerar sofrimento e queda na qualidade de vida. Nesses casos, a cirurgia é uma boa indicação. Mas a saída cirúrgica só pode ser sinalizada a pacientes com diagnóstico há, no mínimo, cinco anos", explicou o neurocirurgião.

Rocha ressalta, porém, que o procedimento cirúrgico não se trata de cura, mas apenas uma forma de melhorar o quadro clínico geral do parkisoniano.

Finalizando o evento, o ativista Marcelo Nobile falou sobre a importância da divulgação do tema para que as pessoas os parkisonianos tenham mais acesso ao diagnóstico e tratamento e sejam mais incluídos socialmente. Sobre direitos das pessoas com Parkinson, Nobile enumerou os benefícios fiscais como isenção de ICMS e, no caso de Rio Preto, do pagamento de IPTU. "Quero parabenizar ao município de prever essa isenção, o que não é comum nos demais municípios do País"

 

Comunicação / Câmara Rio Preto


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