CEI da Emurb ouve contador e dono de gráfica

Contador e empresário falaram sobre gastos da empresa pública e impressão de talões da Área Azul


01 de agosto de 2018 - Categoria: Notícias da Câmara


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A Comissão Especial de Inquérito que investiga suspeitas de irregularidades na Empresa Municipal de Urbanismo ouviu na manhã desta quarta-feira o contador João Caetano Neto, responsável técnico pelos balancetes contábeis da empresa, e o empresário Ocimar Antonio Gimenes, dono da gráfica que imprimia os talões de Área Azul.

O contador foi chamado para explicar a suspeita de que a Emurb usou parte dos R$ 350 mil destinados pela Prefeitura no final de 2017 para pagamento da Área Azul Digital para outros fins. O técnico, que é sócio da Metapública - empresa que presta consultoria à Emurb - ajudou os vereadores que integram a CEI a entender os balancetes da empresa.

Caetano Neto confirmou aos membros da CEI que parte dos R$ 350 mil foram gastos, mas não soube dizer onde. "Para isso é necessário solicitar uma prestação de contas ou uma auditoria". Questionado se ele sabia que o recurso era vinculado ao pagamento da Área Azul Digital, ele disse que tomou conhecimento somente em janeiro deste ano, no fechamento das contas de dezembro de 2017. "Ficamos sabendo dessa vinculação em janeiro. Mas não cabe a nós tomar decisão sobre a gestão do recurso. Não são nossos técnicos que analisam a destinação. É um ato de gestão. Onde o recurso é aplicado cabe ao gestor", afirmou.

O contador disse que teria de ser comunicado pela Emurb sobre a vinculação do recurso. "Não  fomos consultados sobre a gestão do recursos. Somos contratados (consultoria) sob demanda. Perguntam, respondemos. Se tivesse sido consultado, diria que era para respeitar a vinculação", afirmou.

O presidente da CEI, vereador Marco Rillo (PT), disse que vai solicitar à Emurb planilha detalhando onde foram aplicados os recursos em dezembro de 2017. Além de Rillo, integram a CEI os vereadores Gerson Furquim (PP) e Celso Peixão (PSB).

Gráfica

Após o depoimento do contador, foi a vez de o empresário Ocimar Antonio Gimenes, dono de gráfica, prestar depoimento. Ele disse que imprimiu os talões da Área Azul até 2012 e os talões de notificação de infração até 2017. Gimenes negou, porém, que alguma vez tenha sido requisitado para imprimir talões "repetidos" e disse que os erros em impressões eram "muito baixos". "Não chegava a 1%, algumas folhas, às vezes, que eram repostas."

Comunicação/Câmara Municipal


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Publicado em: 01 de agosto de 2018

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