CEI do Transporte ouve gerente da Vigilância Epidemiológica

Andreia Negri admite que, qualquer lugar fechado com aglomeração, incluindo transporte coletivo, pode potencializar transmissão de doenças respiratórias, como Covid, mas que festas e confraternizações são as maiores fontes de infecção


23 de setembro de 2021 - Categoria: Notícias da Câmara


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Em depoimento à Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga suposta superlotação no transporte coletivo no período de pandemia de coronavírus, a gerente da Vigilância Epidemiológica de São José do Rio Preto, Andreia Negri, disse que todo ambiente fechado, sem ventilação, há o risco de transmissão de doenças respiratórias, como a Covid-19.

Questionada pelo presidente da CEI, Robson Ricci (Republicanos), se o transporte coletivo seria a maior causa de transmissão da doença, ela disse que, nas investigações dos casos graves e de pessoas internadas, "a grande maioria relatou participação em festas e confraternizações familiares, onde se relaxam os protocolos de higiene, como máscara, e até compartilhamento de utensílios".

Andreia disse ainda que, numa pandemia como a registrada ao longo de 2020 e primeiro semestre de 2021, "todo lugar tem risco. Mas num salão de beleza, com apenas duas pessoas, e uma sem máscara, o risco pode ser maior que um lugar com mais gente, mas todos de máscara", disse ela.

Confrontada com imagens de superlotação em ônibus, muitas feitas pelo presidente da CEI, Andreia reconheceu que poderia haver desrespeito às normas de distanciamento, e que deveriam ter sido feitas denúncias à Vigilância Sanitária, responsável pela fiscalização. "O regramento foi feito. Não sendo cumprido, tem de ser denunciado. Se foi comunicado (à Vigilância Sanitária), empresa foi autuada".

Letalidade

A gerente da Vigilância Epidemiológica também foi questionada sobre os números que colocam Rio Preto como uma das maiores cidades do País com números de mortes por 100 mil habitantes. Ela reconheceu que os números não são favoráveis, mas que é preciso analisar as particularidades de Rio Preto. "Temos um coeficiente alto de casos positivos. Mas testamos muito, além de atendermos uma população de mais de 1 milhão de pessoas." Sobre as mortes, Andreia disse que, apesar de o número absoluto ser alto (2.779 mortes), a letalidade está na média do Estado, em torno de 2,8%. "É preciso ver dentre quem pegou (96,9 mil), quantos morreram, a letalidade, que é de cerca de 2,8%, menor que outras cidades do Estado".

Reconvocada

Ao final, o presidente da CEI, Robson Ricci, disse que deverá convocar novamente a gerente da Vigilância Sanitária, Miriam Wowk, para novo depoimento. Objetivo é aprofundar as investigações sobre supostas falhas na fiscalização do transporte coletivo. O relator da CEI é o vereador Francisco Júnior.

Comunicação/Câmara Municipal


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Publicado em: 23 de setembro de 2021

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