Superintendente regional da Caixa diz em depoimento a vereadores que Emcop é quem encaminha suplentes para eventualmente receber casas populares e que número de denúncias em apuração é de 114, contrariando os 355 casos apresentados pelo defensor Júlio Tanone
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"Quando vaga uma unidade, pedimos à Emcop que nos envie cinco nomes para avaliação dos critérios. Quem controla essa sequência é a Emcop, não temos qualquer interferência", disse o superintendente, o que levou os vereadores membros da comissão a insinuar a que pode haver manipulação política dos contemplados.
Outra informação que causou surpresa entre os membros da CEV é a de que a Caixa tem hoje denúncias envolvendo "apenas" 114 denúncias de irregularidades, como venda ou aluguel das unidades. Dado que se choca com o do defensor público Júlio Tanone, que diz ter encaminhado ao banco, em julho de 2015, relação com nomes de 355 contemplados que teriam fraudado o programa. "Não tenho conhecimento. Vamos checar", disse Passos.
O executivo disse ainda que, desde 2011, a Caixa já conseguiu a reintegração de posse de 23 imóveis, todos por invasão ou ocupação irregular. São 17 casos no Lealdade e Amizade e outros seis no Nova Esperança. Das 114 denúncias de comercialização dos imóveis, 13 já foram consideradas improcedentes, 15 foram pedidas mais informações, 64 estão à espera de confirmação por meio de aviso de recebimento dos Correios, 20 em fase de apuração e dois casos já em processo de retomada.
Sobre a possibilidade de imóveis retomados atenderem contemplados, Passos disse que é possível. Desde que o imóvel esteja "habitável". São duas as condições. Se o imóvel estiver habitável, acionamos a Emcop a informar quem é o próximo da lista. Mas se precisar de reforma, aí vai a leilão".
Foi neste momento que o vereador Marco Rillo (PT), presidente da CEV, questionou como a Caixa sabe quem é o próximo suplente a ser contemplado e que Passos responder que essa escolha fica a critério da Emcop. "Nós apenas avaliamos se a pessoa tem ou teve imóvel, se consta apontamentos no cadastro nacional ou possui financiamento imobiliário", disse ele, que lembrou que todos os outros critérios, como renda e vulnerabilidade, são de competência exclusiva da Emcop.
Diante das novas informações, os membros da CEV - composta ainda por Jean Charles (PMDB), Alessandra Trigo (PSDB), Carlão dos Santos (SD) e Renato Pupo (PSD) - devem chamar novamente o presidente da Emcop, José Antonio Basílio, para novos esclarecimentos.
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