Marcondes é natural de Campo Grande (MS), mas está em Rio Preto desde 2002, onde teve seus dois filhos, Fabinho e Valentina. Casado com Danielle, Marcondes é empresário e se elegeu vereador em 2012, com 4.687 votos. Foi eleito presidente da Câmara já no seu primeiro mandato, em 2014.

Estiveram presentes prestigiando a homenagem dezenas de autoridades, como a vice-prefeita Ivani Vaz de Lima, os deputados estaduais Ricardo Madalena (PR) e Orlando Bolçone (PSB), a comandante da Polícia Militar de Rio Preto, coronel Helena dos Santos, o coronel Luiz Roberto Vicente, vereadores, padres, pastores, maçons, lideranças comunitárias, empresariais e de classe, bem como seu pai,  Ramão Marcondes, seu irmão Ruy, entre tantas outras pessoas.

Em seu discurso, Marcondes pediu autorização ao autor da homenagem para dividir com sua mulher o título de cidadão rio-pretense. "Afinal, ela que me encorajou a vir para essa cidade maravilhosa que é Rio Preto, onde eu quero passar o resto da minha vida e criar meus filhos."

Marcondes aproveitou seu discurso para dizer que, apesar de muitos comentários nesse sentido, não é a hora de se lançar candidato a prefeito de Rio Preto. "Na vida, tudo tem sua hora. É preciso pavimentar bem. Quem sabe um dia isso não possa acontecer." Ele agradeceu a família e lembrou que deixou Campo Grande com "dor no coração", e agradeceu a "ousadia" de Gelsi em propor a homenagem. "Minha vida se confunde com Rio Preto. Meu coração está aberto para todos", disse, emocionado.

Antes do discurso de Marcondes, diversas autoridades passaram pela tribuna. A começar por Gelsi, autor da homenagem. "Estou há 16 anos na Câmara e nunca vi uma homenagem como essa, com casa tão cheia, o que me dá mais certeza que não errei nessa homenagem", afirmou Gelsi, que criticou quem chama o presidente de "forasteiro". "Se alguém te chamar de forasteiro, é um forasteiro querido, que dá mais de 100 empregos nessa cidade. Por sua ousadia, um dia vai chegar a prefeito, é questão de tempo. Por isso te criticam, porque é dinâmico. Ninguém chuta cachorro morto."

Na vez de Paulo Pauléra (PP), o vereador ressaltou a "lealdade" de Marcondes, "coisa rara na política." Pauléra também rebateu a pecha de forasteiro atribuída ao presidente. Assim como Bolçone. "Rio Preto é formada por forasteiros. Primeiro foram os mineiros, depois os libaneses, os nordestinos, os turcos, os japoneses e mais recentemente temos os sírios, que tiveram sua terra devastada." O deputado citou ainda a "fé" de Marcondes. "Uma pessoa de fé, trabalho e família, mas principalmente de fé. Esse livro, o evangelho, que guia sua vida."

Bolçone também afirmou que "nunca, ou raramente, vi a Câmara tão lotada como hoje." Além das galerias, plenário, sala de autoridades, de imprensa e saguão da Casa estiveram tomados de gente para acompanhar a homenagem ao presidente, chamado de "filho" pela vice-prefeita Ivani em seu discurso. "Rio Preto acolhe a todos. Muitos enriquecem, mas poucos fazem a diferença, como você, que abraçou a política para transformar a cidade. Acho que o medo trava as pessoas, impede o sonho, mas você não tem tido medo", finalizou a vice-prefeita, que representou o prefeito Valdomiro Lopes (PSB), que não pôde comparecer à homenagem.

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