Os profissionais senegaleses – Oumar Faye, Oumar Ndiaye, Moussa Dia e Amadou Alpha Sall – são parte do Instituto Pasteur, de Dakar, e trabalharam para combater a epidemia de ebola na África. Eles visitam o Brasil acompanhados dos pesquisadores Paolo Zanotto e Daniel Ferreira de Lima Neto, do Departamento de Microbiologia da USP, para auxiliarem na coleta de dados a respeito da epidemia do zika vírus enfrentada pelo país.

“Estou positivamente impressionado com a estrutura da pesquisa de virologia de Rio Preto. Com um trabalho coordenado e ação conjunta, como o que tem sido desenvolvido aqui, será possível controlar a situação”, afirmou o professor senegalês Amadou Alpha Sall.

O chefe do laboratório de virologia da Famerp, Maurício Lacerda Nogueira, explicou que uma rede integrada com mais de 40 institutos de pesquisa, universidades e laboratórios está trabalhando para conhecer melhor e controlar a proliferação do zika vírus no Brasil.

“Vamos aproveitar o trabalho já realizado em Rio Preto no combate à dengue para estudarmos melhor o zika. Contamos com a pesquisa realizada em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, parceira no desenvolvimento do nosso trabalho”, avalia Nogueira.

 

Publicado em 21 de janeiro de 2016

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