A campanha deve ser realizada anualmente, na quarta semana do mês de setembro, e tem como objetivo a conscientização da população e incentivo a ações preventivas ao envenenamento causado pela picada do escorpião.

Piacenti explica que a proposta surgiu a partir do número crescente de ataques na cidade e região e da necessidade de alertar a população de que o veneno pode ser fatal. “Principalmente em crianças, uma picada de escorpião provoca dor intensa, podendo causar náuseas, vômito, arritmia do coração, confusão mental e problemas respiratórios, existindo assim a necessidade absoluta de eliminar os focos de criação do aracnídeo”.

A ideia é integrar a sociedade e órgãos públicos em ações efetivas durante todo o ano. “O caso de morte registrado na cidade de Ibirá alertou os rio-pretenses, que estão aflitos o aparecimento de escorpiões na região urbana”, ressalta.

O escorpião encontrado na região é do tipo amarelo, da espécie Tityus serrulatus, o mais venenoso, que se reproduz pelo processo partenogênese. Os óvulos desenvolvem-se no organismo materno sem a fertilização pelo macho, de modo que as fêmeas sozinhas geram ninhadas de até 24 filhotes por ano.

A espécie apresenta hábito noturno e, durante o dia, pode ser encontrada sob troncos, pedras, entulhos, telhas, tijolos, lixo etc.. Alimentam-se principalmente de baratas. As épocas que têm demonstrado maior incidência são as chuvosas.

“A Semana da Conscientização, Combate e Prevenção do Escorpionismo objetiva, portanto, relembrar a população, ano após ano, da necessidade de manter-se vigilante para o problema, com medidas educativas”, afirma o autor da Lei.

 

Comunicação / Câmara Municipal

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