A audiência contou com a participação do presidente da Comissão Permanente de Saúde da Câmara, vereador Peixão (MDB), além do vereador Odélio Chaves (Progressistas), membro da Comissão, e o secretário municipal de Saúde, Aldenis Borim. Também estiveram presentes no Plenário o presidente da Câmara, Pedro Roberto (Patriota), os vereadores Bruno Moura (PSDB) e Júlio Donizete (PSD). O vereador Jean Charles Serbeto (MDB) acompanhou a reunião de forma remota.

Profissionais da secretaria de Saúde falaram sobre os diversos setores englobados pela pasta, como o número de atendimentos e exames realizados no quadrimestre. Entre os números apontados, foi destacado o aumento do número de atendimentos psiquiátricos nos últimos meses, assim como os exames de tomografia. Foram mais de cinco mil consultas psiquiátricas no quadrimestre. O total de exames passou de 482 mil, em diversas especialidades.

Borim ressaltou que o atendimento da atenção básica e especializada manteve os mesmos quantitativos, inclusive com aumento nas áreas de cardiologia e psiquiatria. Por questões de segurança relacionadas à Covid-19, os atendimentos nas áreas de odontologia e saúde da família foram alguns dos que tiveram redução.

Em relação à pandemia, o secretário pontuou que há uma oscilação de número de casos, o que não leva a um possível lockdown, mas que deve ser considerado se houver um crescimento exponencial.

O presidente da Câmara, Pedro Roberto, questionou a secretaria sobre os resultados do lockdown realizado em Rio Preto. Borim respondeu que esse tipo de medida extrema só deve ser aplicada em momento exato, que depende de vários fatores. “Temos que analisar todos os aspectos que envolvem essa questão. Depois de um ano de pandemia, sabemos que a única solução efetiva é a vacina. Não podemos impor um sofrimento desnecessário à população, mas também não podemos deixar de tomar esse tipo de medida quando for necessário”, afirmou.

O secretário confirmou que existe espaço para a ampliação de leitos em Rio Preto. “Temos a possibilidade de abrir mais 40 leitos, 20 deles em curto prazo”. E acrescentou: “Hoje estamos vendo aumento do número de casos em pessoas de 20 a 50 anos, que é a faixa etária que mais se expõe. Nosso grande problema hoje são as festas clandestinas e os bares. Já fizemos de tudo para conscientizar a população, mas alguns ainda não cumprem as regras”.

Sobre a execução financeira da Covid, foram repassados pelo Governo do Estado cerca de R$12 milhões, e o Ministério da Saúde disponibilizou em torno de R$ 67 milhões ao município. As despesas empenhadas para ações de saúde em Rio Preto já somam R$118 milhões.

Comunicação / Câmara Municipal

A Secretaria de Planejamento Estratégico, Ciência, Tecnologia e Inovação de São José do Rio Preto realiza no dia 25 de abril, sexta-feira, às 15h,...

Os vereadores de São José do Rio Preto analisam na próxima terça-feira (22/04) projeto de resolução que altera o horário das sessões ordinárias. De...