Secretário de Saúde participou de audiência pública na Câmara para explicar ações do município na nova onda de Covid-19, causada pela variante Ômicron
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O secretário apresentou os dados do contágio no município. "Apenas em dezembro e 20 dias de janeiro tivemos 107.980 atendimentos na rede pública. E a projeção é que em janeiro teremos 83 mil atendimentos, um aumento de quase 60% em relação a dezembro. O número de casos é assustador", afirmou Borin, que pediu para a população procurar as Unidades Básicas de Saúde em caso de necessidade, e não as UPAs. "Nas UPAs, que são cinco, tivemos 88 mil atendimentos. E nas UBSs, que são 25, tivemos 11 mil atendimentos. É onde ocorre a superlotação. As UBSs estão sem atendimento. Temos pedido para a população procurar as UBSs", afirmou.
Participaram da audiência o presidente da Câmara, Pedro Roberto (Patriota), o presidente da Comissão Permanente de Saúde, Celso Peixão (MDB), e os vereadores Bruno Moura (PSDB), Bruno Marinho (Patriota), Jean Charles (MDB), João Paulo Rillo (Psol) e Odélio Chaves (Progressistas).
Ações
Além da superlotação, o secretário explicou as ações do município para amenizar a situação. Citou a implementação da Telemedicina, que segundo ele atendeu 5 mil pessoas em janeiro, a abertura do Centro Respiratório da Swift e a Unidade de Internação Básica do Fraternidade, com 10 leitos de suporte ventilatório. "Só na Swift, em 10 dias, atendemos 5.337 pessoas, uma média de 530 pessoas por dia. São 48 funcionários contratados para atender até a meia-noite. E abrimos mais 10 leitos para desafogar a Santa Casa", afirmou.
Sobre a racionalização da realização de testes, o secretário explicou que é para "não faltar para quem precisa." "Não estamos racionando, estamos racionalizando, utilizando em quem realmente precisa. Estava um desespero por teste e ia faltar para quem precisa". Borin disse que a Prefeitura tem uma ata de compra de 150 mil testes e que já foram encomendados mais 50 mil testes rápidos. Sobre afastamento de servidores da Saúde, contaminados por coronavírus ou influenza, o secretário disse que a média é de 220 afastamentos. "Esse número não abaixa, porque volta um, mas sai outro (de atestado)".
Borin lembrou que a situação só não é pior por causa da vacinação em massa, que em Rio Preto já está na casa de 85% da população vacinada. "O grande salvador é a vacina. Não achem que Ômicron é leve. Quem pega, e não está vacinado, vai para UTI. É que as pessoas acharam que (vacinadas) não iam pegar. Eu peguei com as três doses, mas foram sintomas leves", disse ele, que afirmou ainda que a Saúde deve convocar em fevereiro aprovados em concurso público para cargos de agentes de saúde, agentes de endemias, técnicos de enfermagem e agentes administrativos.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Saúde, na última quinta-feira, em apenas uma semana Rio Preto registrou 7.494 novos casos com seis mortes. Desde o início da pandemia, em março de 2020, a cidade totaliza 112.937 casos com 2.844 mortes. O secretário diz que se a escalada de casos seguir uma linha ascendente novas medidas restritivas podem voltar a ser avaliadas, mas que espera que em um mês o pico dessa nova onda já tenha passado.
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