Representantes da administração municipal pontuaram as verbas recebidas pelo Ministério da Saúde e indicaram onde os recursos foram aplicados
25 de março de 2021 - Categoria: Notícias da Câmara
A Frente Parlamentar de Combate à COVID-19, que tem à frente Pedro Roberto, presidente da Câmara, e os demais vereadores que compõem as Comissões Permanentes do Legislativo, participaram na tarde desta quarta (24/3), de uma reunião virtual com os secretários da Fazenda e Assistência Social, José Martinho Ravazzi e Helena Marangoni, com o gestor técnico de finanças das Secretaria de Saúde, Ederval de Souza e a enfermeira Lígia Cavassani, chefe do departamento de urgência e emergência da secretaria municipal de Saúde.
Os representantes do executivo responderam a questionamentos dos vereadores relacionados principalmente aos investimentos e gastos do município no combate à doença e na área social. Para o presidente do Legislativo, Pedro Roberto, dois pontos preocupam. “A representante da Saúde declarou que a cidade não está precisando de mais leitos. Penso totalmente o contrário, agora é o momento em que o município mais precisa de novos leitos. Outro ponto que me incomodou foi a secretaria da Fazenda deixar claro que não tem nenhum projeto concreto para aqueles que tiveram grandes perdas financeiras e reduções nos seus negócios. Além de se posicionar contra medidas como a que propomos na semana passada, de conceder moratória dos impostos e tributos municipais aos comerciantes”. “Mesmo assim a Frente Parlamentar vai continuar acompanhando e cobrando ações efetivas do Executivo”, afirma.
Em interno encaminhado pela assessoria da prefeitura, a administração municipal elenca verbas recebidas pelo Ministério da Saúde e indica onde tais recursos foram aplicados. O documento também responde questionamento enviados pelos vereadores anteriormente. De acordo com as informações divulgadas, em 2020, o município recebeu R$ 58.395.996,33 em transferências destinadas exclusivamente para ações de enfrentamento à pandemia. Em 2021, também segundo o documento, não houve nenhum repasse para custear o trabalho de combate à Covid-19.
Na prestação de contas, são enumerados os seguintes gastos:
Oxigênio medicinal — R$ 1.105.098,00
Medicamentos — R$ 2,808.553,42
Equipamentos de proteção individual — R$ 6.453,973,30
Outros materiais de consumo — R$ 3.398.904,85
Veículos de intervenção rápida — R$ 337.000,00
Equipamentos de Raio-X — R$ 509.000,00
Monitores cardíacos — R$ 854.772,64
Carro maca e cama fawler — R$ 487.599,71
Outros equipamentos — R$ 1.299.017,45
Restituição do Ministério da Saúde (Beneficência Portuguesa) — R$ R$ 316.678,27
Convênio com a Funfarme (serviços médicos e outros profissionais) — R$ 22.035.574,95
Exames de identificação viral — R$ 150.000,00
Leitos de UTI e enfermaria (Jaci) — R$ 1.564.000,00
Adequação física e estrutural em leitos de UTI — R$ 1.200.000,00
Auxílio do Ministério da Saúde aos hospitais filantrópicos — R$ 5.895.001,11
Leitos de UTI (Santa Casa) — R$ 26.169.210,00
Outros serviços de pessoas jurídicas — R$ 3.894.501,58
Total de R$ 78.478.885,28
Os vereadores ainda aguardam o agendamento de uma nova reunião, desta vez com o Secretário Municipal de Saúde, Aldenis Borim, para também esclarecer dúvidas.
Comunicação / Câmara Municipal
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Publicado em: 25 de março de 2021
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