A Comissão Permanente de Educação realizou nesta segunda-feira (24/10), audiência pública para debater temas relacionados à educação no município. A secretária da pasta da Educação, Fabiana Zanquetta, deu esclarecimentos sobre diversos assuntos, como a falta de professores e estagiários e estrutura de escolas da rede.

Participaram da audiência o presidente da Comissão, vereador Renato Pupo (PSDB), o membro João Paulo Rillo (Psol), além dos vereadores Anderson Branco (PL), Diego Mahfouz (MDB), Karina Caroline (Republicanos), Robson Ricci (Republicanos) e Odélio Chaves (Progressistas). Também compareceram representantes da Atem (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Municipal), mães de alunos da rede e professores.

Diante de temas levantados pelos vereadores, como a jornada docente no município, a falta de professores e de estrutura, a secretária afirmou que “há uma limitação orçamentária e o custo da educação aumentou muito”.

A secretária também falou sobre a situação do Centro de Atendimento Educacional Especializado e Convivência Professora Odete Nassif Gabriel (Caeec) e sobre vagas em creches. "O Caeec não é um ambiente educacional, é ambiente que atende adultos de 19 a 60 anos que foram público da educação especial. A proposta é que esses adultos com deficiência se mantenham ativos para que continuem funcionais. Não são aulas, são oficinas, e estamos tratando do tema com a secretaria de Assistência Social e de Esportes."

"Vamos antecipar as matrículas para 2023. Hoje temos 1.663 crianças na lista de espera e 9.968 matriculados. Esse primeiro momento, da virada do ano letivo para 2023 vai equacionar a rede. A demanda alta fica mais em julho, julho, quando os pais querem vagas em creches específicas, que não temos, mas podemos ofertar o passe.", afirmou sobre questionamentos de falta de vagas na educação infantil.

Questionada sobre a falta de suporte para a inclusão, a secretária informou que os atendimentos devem ser ampliados no próximo ano. "A Apae vai ampliar seu atendimento em relação ao autismo, a Alma Autista e Renascer também farão trabalho em contra-turno com as crianças". Mas não informou sobre o apoio em sala de aula, questionado por mães e gestores das escolas municipais.

"Vereadores, visitem as escolas. Esse é um pedido de socorro", disse o coordenador pedagógico e pai de alunos da rede, Éder Ralha de Castro Rosa, que também é vice-presidente do Conselho Municipal de Educação.

Outro ponto levantado no debate foi a questão do transporte escolar. A vereadora Karina Caroline defendeu a presença de monitores em trajetos mais longos.

Todos os vereadores levantara a urgência da resolução das questões de vagas em creches e da inclusão. Foi proposto que sejam realizadas audiências para debater temas pontuais da pasta.

 

Comunicação / Câmara Municipal

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